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  • Foto do escritorMarina Carvalho

Uma novidade do outro lado do mundo

Atualizado: 27 de mar. de 2019

Como minha recém-adquirida paixão pelos doramas me levou a escrever uma história inspirada num universo pra lá de apaixonante



Toda a concepção de entretenimento despretensioso que eu tinha mudou quando eu aceitei dar uma chance a séries produzidas em alguns países da Ásia — Japão, Tailândia, China e Coreia do Sul. Apesar de eu saber que a Netflix disponibilizava certos títulos, sempre que eu via os anúncios, ignorava-os, acreditando que as produções não eram de qualidade.


Na época eu passava por uma ressaca, causada por séries turcas, pelas quais me apaixonei. Acontece que eu já tinha visto todas do catálogo e não conseguia me prender a outras histórias. Nem mesmo filmes norte-americanos estrelados por atores de quem sou fã tiveram o poder de prender minha atenção novamente. Depois de Kurt Seyit ve Sura, eu meio que morri para as demais produções cinematográficas.


Até que em novembro de 2017, de tanto receber indicações de algumas leitoras, escolhi aleatoriamente um título, disponível na Netflix, e dei play no controle remoto. E qual foi minha surpresa ao me ver presa ao enredo, bobinho, mas muito envolvente! Devorei os episódios e, quando terminaram, fui atrás de mais opções.


Bom, só precisei assistir a um drama japonês e um histórico sul-coreano para perceber que tinha entrado num caminho sem volta, consolidado após começar a ver Descendants of the sun, até hoje, a série mais emocionante de todas — e olha que já devorei mais de cem.


Resultado: eu me viciei, assinei dois serviços de streaming exclusivos, me cadastrei em fansubs, fiz mãe, irmã e tias se apaixonarem também e, vejam bem que audácia, escrevi este livro inspirado nessa minha paixão.


Não me julguem pela ousadia e pretensão. Existem dorameiras de raiz, aquelas que estão nessa vida há anos, enquanto eu sou um embrião ainda. Porém acredito que a história de Mariana e Joaquim — Hwa-In na Coreia —, contada nas páginas do meu novo livro, seja um tributo não só às excelentes produções asiáticas, mas também uma maneira de mostrar, sob meu ponto de vista, que o mundo é plural e que vale sim a pena valorizar as manifestações culturais existentes aqui e acolá. Principalmente aprendi, por meio dos doramas, que o lado oriental do mundo nem sempre é visto com bons olhos, quase sempre dominados por estereótipos do tipo “japa é tudo igual”, “essa gente é brava”, etc.


Que bom que dei uma chance! Que bom que ouvi os conselhos, ainda que tarde!


Só posso agradecer às pessoas que se dispuseram a abrir meus olhos e que compartilham comigo esse entusiasmo gigantesco pelos doramas, ou dramas, ou séries asiáticas. Hoje, além de espectadora fiel e viciada, sigo páginas, blogs, perfis em redes sociais, tudo que possa melhorar meus conhecimentos sobre o assunto.


Por fim, peço desculpas por possíveis incoerências e assumo totalmente a responsabilidade pelos erros que porventura cometi ao ousar escrever #UDPCDM.


No mais, espero que se divirtam e se apaixonem, como eu.


Com carinho,

Marina Carvalho

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