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  • Foto do escritorMarina Carvalho

Só sei que nada sei...


O que todo mundo faz? O que ninguém faz? De vez em quando eu me pego refletindo sobre como manter uma carreira de escritor contemporâneo no Brasil. Carreira... Seria essa a palavra?


A gente escreve por amor, por ter um dom, por vocação, por capricho, por ousadia? Para trabalhar, para se testar, para ficar conhecido, para ser reconhecido?


Tem que dar tempo ao tempo, esperar a criatividade aflorar, contar com inspirações, invocar as musas inspiradoras (como faziam os escritores das epopeias clássicas), ou é possível desenvolver qualquer ideia desde que haja um bom planejamento do enredo?


Eu escrevo há anos, publico livros há seis, mas ainda não tenho as respostas. Já vivi momentos de exuberante fluidez, passei por um bloqueio enorme, agora começo a me recuperar. Mas, ainda assim, não tenho resposta alguma.


Só sei de duas coisas: escrevo porque amo e amo o que escrevo. Ah! Mais uma: só escrevo sobre o que entendo e gosto. Não surfo na onda de ninguém. A consequência disso é que me dedico, e essa dedicação é prazerosa. E, no final das contas, conto com um bônus maravilhoso: os leitores que vêm até mim. #vidadeescritora

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